sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ontem


Eu ainda fico surpreso com a reação das pessoas. Juro pra vocês.

A criminalização do protesto é uma etapa crucial na invalidação do mesmo. Os argumentos não importam mais se o protesto como forma de demonstrar insatisfação fica invalidado ao ser definido como um ato criminoso.

A outra ação é tachar de ato politico. Um protesto é um ato político, isso não o invalida e chega a ser redundante "tacha-lo" de tal. A "apolitização" da sociedade chega a níveis assustadores quando chamar de ato político significa exclusivamente o desejo de atingir o governo e não de requisitar qualquer tipo de mudança. Ora, todo desejo de mudança em relação a algo que foi feito pelos governantes visa atingi-los direta ou indiretamente.

Por fim está tudo bem se protestar quietinho. Sem incomodar. Protesto silencioso. Choramingos.

Mas tudo bem. Isso se explica. Vivemos em tempos extremamente egoístas. E o que isso tem a ver com a questão? Tudo. A partir do momento em que o privado é mais importante que o público o protesto deixa de ter força por gerar distúrbios no privado em nome do público. O individuo importa mais que a sociedade, portanto a mudança da sociedade não interessa ao individuo.

No fim do dia todo mundo quer chegar em casa e descansar. Para estar pronto para mais um dia. Uma alteração nessa formula significa que não haverá descanso. E que o próximo dia será menos tolerável por causa disso. Então ninguém quer alterações que gerem distúrbios. A máquina não aceita distúrbios.

Considerando que o tempo é escasso e estamos sempre ocupados simplesmente mantendo-nos em movimento (a máquina não tolera imobilidade) os protestantes são elementos que rejeitam o funcionamento natural das coisas e portanto devem ser combatidos e rejeitados.

São não-estudantes. Pois deveriam estar estudando. São não-trabalhadores. Pois deveriam estar trabalhando. O tempo dedicado a não-produção que não envolva o descanso não existe ou não é valido. Quem dedica tempo sendo combativo está sendo não-produtivo. E a máquina não tolera improdutividade.

Nem mudanças.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Metro 2033-2034


Metro Last Light acabou de sair e confesso que gostei muito do anterior Metro 2033. Ainda não joguei o Last Light, mas como o lançamento me deixou na pilha sentei para ler o primeiro livro (os jogos são baseados em uma série de livros russa para quem não souber).

Está sendo uma leitura bem agradável.

Então, vai ai Metro 2033 ou 2034 (nome do segundo livro) fanart. Futuros apocalípticos são sempre bem vindos. Com ou sem zumbis.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Zombie of Thrones


Desde que começou a terceira temporada eu fiquei com vontade de desenhar essa cena, apesar de ser da segunda. Semana passada consegui faze-la e essa semana apliquei a cor. O gordinho não ficou tão gordinho, mas eu gostei do resultado.

Zumbis são sempre uma boa.

A quem interessar possa, ai vai a arte sem colorização.



sábado, 13 de abril de 2013

Minor update

Mais uns estudos de arte final com caneta. Sem mais.




Ou não. Tentem lembrar desse cara. Ele vai ainda vai reaparecer por aqui.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

As voltas com a nossa amiga arte-final

Pois bem. Galut meio que substitui o quadrinho de suspense sem nome que eu vinha postando. É triste, pois lá atrás eu tinha dito que ia faze-lo do jeito que fosse. Não deu. A arte começou a me incomodar muito. Muito mesmo.

Passado um período de solidificação da minha arte final eu conclui que o que aconteceu foi uma solidificação de toda minha arte. Ou petrificação seria o melhor dizer.

Claro que foi positivo desenvolver uma arte mais limpa e clara, mas isso me custou muito da fluidez que meu lápis tem. Ela ainda está lá, mas na hora de finalizar se perde. Primeiro pela questão de acertos técnicos. Perspectiva, anatomia, tecido... Tudo isso vai endurecendo o esboço inicial e termina por petrificar a imagem na hora da arte-final.

Pois bem. Estou tentando obter alguns resultados mais soltos. O próprio galut, finalizado em pincel é um bom exemplo. E a tendência é (espero) que eles venham a ficar ainda mais soltos. É sempre isso, constrói e desconstrói, constrói e desconstrói. O processo nunca termina.

Sem mais, alguns estudos de arte-final usando canetas que andei provando esses dias.

Ficou com cara de John Snow imberbe ou foi impressão minha?
Perdoem a mão direito de Theo. Deu preguiça de redesenhar.


Como se pode notar no segundo estudo, eu ainda não desisti daquela história. Mas preciso encontrar o tom certo. Não dá para concluir muito só com duas figuras, mas assim que decidir como lidar com os cenários (e Galut permitir), recomeço do zero a história. Até terça.

terça-feira, 19 de março de 2013

Galut 01


Ai está. A primeira página de "Galut" uma hq sem texto e meio esquisita que começo a postar hoje. Se tudo correr de acordo terá novas páginas toda santa terça-feira. Serão 18. Está tudo encaminhado. Espero que gostem.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A vida no deserto


Sabe o que eles estão esperando? Um post. Ou vários. Seria o ideal.

Mas a espera acabou. Mais notícias a partir de terça-feira.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O fim da hibernação

Não, eu não morri e nem desisti do blog. Mas andei com bastante preguiça. Digo, me dei férias daqui, mas elas deviam ter terminado um pouco antes.

De qualquer maneira, volto a ativa postando uns cartaze/pin-ups/como preferir chamar, que fiz durante a hibernação de fim e começo de ano. Não é o porque eu estava de férias que eu não desenhei. Só não desenhei muito...

Todos os quatro são figuras no vazio integradas com alguma brincadeira tipográfica. Alterei ligeiramente a arte-final em cada uma. Meio que fazendo experimentos.

na dúvida desenho zumbis.

Os meus elfos da floresta sombria tem cabelo preto.

Outra recorrência. Essa mais recente.

Difícil de explicar. O mais ilustração dos quatro.

Espero estar postando umas páginas ou previews das mesmas agora pelo carnaval. Abraços aos que ainda passam por aqui.